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Momotaro (Menino do Pêssego Gigante)
Japão

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Ásia

Era uma vez um casal de velhos que viviam em uma aldeia em Okayama. O ancião ia para as montanhas todos os dias para cortar madeira, enquanto sua esposa ia ao rio para lavar roupas. Um dia, enquanto a velha estava no rio lavando roupas, um grande pêssego flutuava nas águas!
Parecia tão delicioso que a anciã decidiu levá-lo para casa para ela e seu esposo comerem. Para o espanto do casal, ao cortarem o pêssego, viram que havia um menino dentro! O casal que não tinha filhos, ouviram a criança dizer: “Não tenham medo. Não sou um demônio ou uma fada. O céu ouviu o seus pedidos e me enviou para ser o seu filho e cuida-los na velhice.

Ao ouvir isso, o velho e sua esposa estavam muito felizes. Eles choravam de tristeza por não ter filhos e oravam todas as noites para serem abençoados com um que pudesse aliviar-lhes da solidão. Eles decidiram chamá-lo de Momotaro, que significa “menino pêssego”.
O velho casal criou Momotaro para ser grande e forte. Um dia, ele decidiu sair de casa para derrotar os onis (demônios) que viviam em Onigashima, uma ilha demoníaca bem distante dali. Os onis estavam causando terror entre os aldeões, matando e saqueando os moradores.

A princípio, o casal não gostou da ideia de ver o filho querido partir nessa viagem tão perigosa, mas ao mesmo tempo sentiram-se orgulhosos pela coragem do menino que na época tinha apenas quinze anos de idade. Acabaram permitindo que o menino fosse pois era forte e destemido, e, além disso, havia sido enviado para eles como um presente do Céu.
O velho pai acreditava que os demônios não conseguiriam prejudicá-lo. Disse à ele: “Vá para a ilha o mais rápido possível, destrua os demônios e traga a paz para a terra”. “Obrigado, por toda a sua gentileza“, disse Momotaro, que começou a se preparar para ir nesse mesmo dia.

Os pais preparam diversos “kibidangos” (黍団子), uma espécie de bolinho japonês feito de mochiko (farinha de arroz), para Momotaro levar na viagem. Os olhos dos dois idosos estavam cheios de lágrimas e sua voz tremia quando eles disseram: “Vá com todo o cuidado e velocidade. Esperamos que com as bênçãos dos deuses, volte logo e vitorioso!”.
Na manhã seguinte, Momotaro partiu para a funesta ilha, levando consigo os kibidangos. No caminho, um macaco, um cachorro e um faisão se juntaram a ele, dando-lhes um kibidango em troca de ajuda para lutar contra os onis. Ao chegar à Ilha, Momotaro e seus companheiros descobriram que o portão do forte onde estavam os onis estava trancado.

O faisão voou para dentro do forte e pegou uma chave para abrir o portão. Uma vez lá dentro, eles lutaram contra o onis. O faisão bicou os olhos, o cão mordeu as pernas e o macaco pulou nas costas dos demônios. Finalmente, os onis gritaram por misericórdia! Para que suas vidas fossem poupadas, eles deram à Momotaro todo o tesouro que haviam roubado.

Momotaro e seus novos amigos voltaram triunfantes para a aldeia. Foi recebido com uma grande festa e declarado herói por seu povo. O tesouro foi repartido entre todos os aldeões e seus velhos pais puderam ter uma vida confortável até o fim dos seus dias.

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