A República Popular do Bangladesh está localizada na Ásia.

A enorme região do delta formada na confluência do rio Ganges e Brahmaputra – agora referido como Bangladesh – era um posto avançado incorporado de vários impérios centrados na planície do Ganges durante grande parte do primeiro milênio.

Os europeus estabeleceram postos comerciais na área no século XVI. Eventualmente, a área conhecida como Bengala, hindu na parte ocidental e muçulmana na metade oriental, tornou-se parte da Índia Britânica. A divisão em 1947 resultou em uma ala oriental do Paquistão na área de maioria muçulmana, que se tornou o Paquistão Oriental. Os pedidos por maior autonomia e animosidade entre as alas oriental e ocidental do Paquistão levaram a um movimento de independência bengali. Esse movimento, liderado pela Awami League (AL) e apoiado pela Índia, ganhou a guerra pela independência de Bangladesh em 1971.

O governo da AL pós-independência enfrentou grandes desafios e, em 1975, foi derrubado pelos militares, desencadeando golpes militares que resultaram em um governo apoiado pelos militares e na subsequente criação do Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP) em 1978.

As eleições democráticas ocorreram em 1991. O BNP e a AL alternaram no poder entre 1991 e 2013, com a exceção de um regime provisório de emergência que suspendeu as eleições parlamentares planejadas para janeiro 2007, em um esforço para reformar o sistema político e erradicar a corrupção. Esse governo colocou o país num regime totalmente democrático em dezembro de 2008, com a eleição da AL e do primeiro-ministro Sheikh Hasina.

Em janeiro de 2014, a atual vice-presidência venceu as eleições nacionais por esmagadora maioria depois que de um boicote do BNP, estendendo o mandato de Hasina como primeiro-ministro.

Com a ajuda da assistência internacional ao desenvolvimento, Bangladesh reduziu a taxa de pobreza de mais da metade da população para menos de um terço, alcançou os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para a saúde materno-infantil e fez grandes progressos na segurança alimentar desde a sua independência. A economia cresceu a uma média anual de cerca de 6% nas últimas duas décadas e o país atingiu o status de renda média-baixa do Banco Mundial em 2015.