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La Marseillaise
França

/

Europa

Autor(a):

Claude Joseph Rouget de Lisle

La Marseillaise (A Marselhesa, em português) é o hino nacional da França. Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária. A canção adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha, ficando conhecida como A Marselhesa.

Seu título era originalmente Canto de Guerra para o Exército do Reno. O hino foi composto por Rouget de Lisle, oficial do exército francês e músico autodidata, a pedido do prefeito de Estrasburgo, Philippe-Frédéric de Dietrich, dias depois da declaração de guerra ao imperador da Áustria, em 25 de abril de 1792. O canto deveria ser um estímulo para encorajar os soldados no combate de fronteira, na região do rio Reno.

A canção obteve sucesso imediato e em pouco tempo, por intermédio de viajantes, chegou à Provença, no sudeste da França. Um mês depois, a canção chegava a Paris com os soldados federados marselheses, que a cantaram durante todo o percurso. Desde então, passou a ser associada à cidade de Marselha. No dia 4 de agosto o jornal La Chronique de Paris evocou o canto dos marselheses, e seis dias depois ele seria entoado durante a famosa tomada do Palácio das Tulherias.

Em 20 de setembro de 1792, o exército revolucionário, comandado pelo general Dumouriez, venceu a Batalha de Valmy, travada contra a nobreza francesa e seus aliados austríacos e prussianos, que tentavam derrubar o regime instaurado em 1789. Na ocasião, Servan de Gerbey, ministro da Guerra da França, escreveu a Dumouriez: “O hino conhecido pelo nome de La Marseillaise é o Te Deum da República“.[1]

Em 1795, foi instituída pela Convenção como hino nacional.

Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu caráter revolucionário. A revolução de 1830 restabeleceu-lhe o status de hino nacional, sendo inclusive reorquestrada por Hector Berlioz na década de 1830. Entretanto, Napoleão III tornaria a banir a canção até que, em 1879, com a instauração da III República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês, ato esse reafirmado nas constituições de 1946 e 1958.

Em 1881, o militante anticlerical Leo Taxil escreveu uma música em defesa da laicidade e da democracia liberal na França. A música usava a melodia de A Marselhesa e, por conta disso, ficou conhecida como A Marselhesa Anticlerical.[2]

Não se sabe se Claude Joseph Rouget de Lisle, o autor de A Marselhesa, se inspirou, de algum modo, no primeiro andamento do Concerto n.º 25, em C major (K. 503) de Wolfgang Amadeus Mozart, datado de 1786, para realizar a melodia de A Marselhesa, porque, na verdade, existem algumas ressonâncias.

Mais tarde, em 1880, com base em A Marselhesa, Piotr Ilitch Tchaikovsky escreveu uma peça orquestral a Abertura 1812 para comemorar a vitória russa sobre Napoleão, fazendo sobressair musicalmente os temas de música russa tradicional à melodia de A Marselhesa com o intuito de mostrar precisamente essa vitória.

Na Revolução de 1917, os revolucionários adotaram para a Rússia um hino provisório denominado A Marselhesa Operária, que durou de outubro 1917 a meados de 1918, e que possuía uma adaptação da melodia de A Marselhesa.

Tradução do Hino:

Não

Allons enfants de la patrie
Le jour de gloire est arrivé!
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé
L'étendard sanglant est levé!

Entendez-vous dans les campagnes
Mugir ces féroces soldats?
Ils viennent jusque dans vos bras
Égorger vos fils, vos compagnes!

Aux armes, citoyens!
Formez vos bataillons!
Marchez, marchez!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons!

Aux armes, citoyens!
Formons vos bataillons!
Marchons, marchons!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons!

Amour sacré de la patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs
Liberté, liberté chérie
Combats avec tes défenseurs
Combats avec tes défenseurs!

Sous nos drapeaux que la victoire
Accoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et notre gloire!

Aux armes, citoyens!
Formez vos bataillons!
Marchez, marchez!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons!

Aux armes, citoyens!
Formons vos bataillons!
Marchons, marchons!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons!

Tremblez, tyrans et vous perfides
L'opprobre de tous les partis
Tremblez, vos projets parricides
Vont enfin recevoir leurs prix
Vont enfin recevoir leurs prix!

Tout est soldat pour vous combattre
S'ils tombent, nos jeunes héros
La terre en produit de nouveaux
Contre vous tout prêts à se battre!

Aux armes, citoyens!
Formez vos bataillons!
Marchez, marchez!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons!

Aux armes, citoyens!
Formons vos bataillons!
Marchons, marchons!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons!

Allons enfants de la patrie
Le jour de gloire est arrivé!
Contre nous de la tyrannie
L’étendard sanglant est levé
L’étendard sanglant est levé!

Entendez-vous dans les campagnes
Mugir ces féroces soldats?
Ils viennent jusque dans vos bras
Égorger vos fils, vos compagnes!

Aux armes, citoyens!
Formez vos bataillons!
Marchez, marchez!
Qu’un sang impur
Abreuve nos sillons!

Aux armes, citoyens!
Formons vos bataillons!
Marchons, marchons!
Qu’un sang impur
Abreuve nos sillons!

Amour sacré de la patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs
Liberté, liberté chérie
Combats avec tes défenseurs
Combats avec tes défenseurs!

Sous nos drapeaux que la victoire
Accoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et notre gloire!

Aux armes, citoyens!
Formez vos bataillons!
Marchez, marchez!
Qu’un sang impur
Abreuve nos sillons!

Aux armes, citoyens!
Formons vos bataillons!
Marchons, marchons!
Qu’un sang impur
Abreuve nos sillons!

Tremblez, tyrans et vous perfides
L’opprobre de tous les partis
Tremblez, vos projets parricides
Vont enfin recevoir leurs prix
Vont enfin recevoir leurs prix!

Tout est soldat pour vous combattre
S’ils tombent, nos jeunes héros
La terre en produit de nouveaux
Contre vous tout prêts à se battre!

Aux armes, citoyens!
Formez vos bataillons!
Marchez, marchez!
Qu’un sang impur
Abreuve nos sillons!

Aux armes, citoyens!
Formons vos bataillons!
Marchons, marchons!
Qu’un sang impur
Abreuve nos sillons!

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