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Vaqueiro Nordestino

Sergipe

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Brasil

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América do Sul

Sergipe

O tipo étnico do vaqueiro provém do contato do branco colonizador com o índio, durante a inserção do gado nos sertões do Nordeste brasileiro. O vaqueiro é a figura central de uma fazenda. Seu trabalho é árduo e contínuo. Passa grande parte do tempo montado a cavalo percorrendo a fazenda, fiscalizando as pastagens, as cercas e as aguadas (fonte, rio, lagoa ou qualquer manancial existente numa propriedade agrícola).

A vestimenta do vaqueiro é caracterizada pela predominância do couro cru e curtido, geralmente, utilizando-se processos primitivos, o que o deixa da cor de ferrugem, flexível e macio (retira-se todo o pelo). Antigamente era usado o couro de veado catingueiro, mas por causa dessa espécie encontrar-se em extinção, passou-se a usar o couro de carneiro e de bode. A vestimenta compõe-se de gibão, parapeito ou peitoral, perneiras, luvas, jaleco e chapéu. O gibão é enfeitado com pespontos e fechado com cordões de couro. O parapeito ou peitoral é seguro por uma alça que passa pelo pescoço.  As perneiras que cobrem as pernas do pé até a virilha, são presas na cintura para que o corpo fique livre para cavalgar. As luvas cobrem as costas das mãos, deixando os dedos livres e nos pés o vaqueiro usa alpercatas ou botinas. O jaleco parece um bolero, feito de couro de carneiro, sendo usado geralmente em festas. Tem duas frentes: uma para o frio da noite, onde conserva a lã, outra de couro liso para o calor do dia. O chapéu protege o vaqueiro do sol e dos golpes dos espinhos e dos galhos da caatinga e, às vezes, a sua copa é usada para beber água ou comer.

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